
- um animal destinado, ou selecionado para "corte"
- um animal da mesma raça selecionado para leite
Em resumo: o GIR de corte poderia ter um fenótipo e o GIR de leite teria outro(?)
Enquanto a discussão continua, o GIR vai sendo vendido para melhorar a aptidão leiteira e maternal das vacas de corte, nas fronteiras de desenvolvimento onde os compradores preferem animais da raça GIR que não sejam muito leiteiros para não acarretar serviços de campo ou contratação de mão de obra. Já por outro lado, milhões de curraisdo país procuram animais da raça GIR com esmerada seleção para leite, até desprezando, aqui e acolá as características raciais... desde que o balde esteja sempre cheio.
Em síntese: as virtudes da carcaça do GIR e sua notável conformação muscular do posterior indicam-no para corte, tanto quanto sua comprovada atuação leiteira o indicam para melhorar a aptidão das mais diversas raças em todo o país.
De ambos os lados existem os apologistas: uns querem que o GIR de corte ocupe seu lugar no futuro, com o subsídio da variedade mocha. Outros querem que a aptidão leiteira seja de seleção obrigatória, em busca de uma autêntica raça mista tropical. E chega-se à pergunta capital:
- O que seria melhor: Selecionar uma raça tropical, com dupla aptidão (ou mais aptidões) ou selecionar uma raça que tivesse famílias notadamente pesadas e outras notadamente leiteiras? O caminho do meio seria o mais indicado ou o mercado ditará as regras, ora preferindo linhagens de corte, ora preferindo as de leite?
Pior que essa questão,porém, é descobrir um método de avaliação para o gado de "dupla aptidão". Há no cenário atual matrizes GIR produzindo mais de 8.000 kg de leite/ lactação, bem como matrizes pesando acima de 750kg, sem ordenha. O mercado é franco para ambos os casos, mas nunca para os animais que estão no "caminho do meio", ou seja, matrizes com ao redor de 350 kg e produção de leite inferior a 2.000 kg.
A raça GIR, portando, pode oferecer notáveis recordistas, tanto para leite como para carne, mas talvez não fosse prudente trilhar o "caminho do meio" no momento em que as outras raças gozam a preferência na produtividade de "carne" e alguns cruzados são preferidos na produtividade leiteira. No campo comercial, portanto , o "caminho do meio" parece não levar a melhor, ao menos por enquanto.
Pode-se resumir a situação da seguinte maneira:
Enquanto a discussão continua, o GIR vai sendo vendido para melhorar a aptidão leiteira e maternal das vacas de corte, nas fronteiras de desenvolvimento onde os compradores preferem animais da raça GIR que não sejam muito leiteiros para não acarretar serviços de campo ou contratação de mão de obra. Já por outro lado, milhões de curraisdo país procuram animais da raça GIR com esmerada seleção para leite, até desprezando, aqui e acolá as características raciais... desde que o balde esteja sempre cheio.
Em síntese: as virtudes da carcaça do GIR e sua notável conformação muscular do posterior indicam-no para corte, tanto quanto sua comprovada atuação leiteira o indicam para melhorar a aptidão das mais diversas raças em todo o país.
De ambos os lados existem os apologistas: uns querem que o GIR de corte ocupe seu lugar no futuro, com o subsídio da variedade mocha. Outros querem que a aptidão leiteira seja de seleção obrigatória, em busca de uma autêntica raça mista tropical. E chega-se à pergunta capital:
- O que seria melhor: Selecionar uma raça tropical, com dupla aptidão (ou mais aptidões) ou selecionar uma raça que tivesse famílias notadamente pesadas e outras notadamente leiteiras? O caminho do meio seria o mais indicado ou o mercado ditará as regras, ora preferindo linhagens de corte, ora preferindo as de leite?
Pior que essa questão,porém, é descobrir um método de avaliação para o gado de "dupla aptidão". Há no cenário atual matrizes GIR produzindo mais de 8.000 kg de leite/ lactação, bem como matrizes pesando acima de 750kg, sem ordenha. O mercado é franco para ambos os casos, mas nunca para os animais que estão no "caminho do meio", ou seja, matrizes com ao redor de 350 kg e produção de leite inferior a 2.000 kg.
A raça GIR, portando, pode oferecer notáveis recordistas, tanto para leite como para carne, mas talvez não fosse prudente trilhar o "caminho do meio" no momento em que as outras raças gozam a preferência na produtividade de "carne" e alguns cruzados são preferidos na produtividade leiteira. No campo comercial, portanto , o "caminho do meio" parece não levar a melhor, ao menos por enquanto.
Pode-se resumir a situação da seguinte maneira:
- os cruzados para corte em regiões de relativa fartura, gozam a preferência do mercado, devido ao lucro imediatista, tanto quanto certas raças de grande peso.
- os cruzados para leite nas regiões de relativa fartura gozam de um notável respeito, principalmente o Girolando.
- Assim, o mercado para a raça pura de dupla aptidão está numa encruzilhada.
- Tentando descobrir um caminho alguns criadores conseguiram um lugar ao sol, selecionando linhagens altamente leiteiras, embora desprezando certas características racias.
- O mercado de gado de corte, porém, não teve a mesma sorte, pois a raça não participou com expressividade das Provas Funcionais e assim deixou de exibir algumas linhagens ou famílias altamente recompensadoras. A participação do GIR, tanto Controle do Desenvolvimento Ponderal, como as provas de Ganho de Peso, sempre foi muito aquém das possibilidades da raça.
Devido a tais fatores, a busca de animais de "dupla aptidão" pode encontrar sérios obstáculos pela frente, uma vez que faltam os fundamentos estatísticos para garantir tal desempenho.
Fonte: Revista Agropecuária Tropical,
Edição Especial nº 68 (GIR)
maio/junho 1989
Edição Especial nº 68 (GIR)
maio/junho 1989
Nota do Editor:
Existe quem diga que o GIR em sua origem nunca foi, e atualmente não é dupla aptidão. Mas é simplesmente estudar o mínimo sobre plantéis de renome que provaram a todos sem disfarces que o gir criado por eles, é sim um GIR dupla aptidão, isso é se não de múltiplas aptidões.
Acho que quem não concorda com o caso, ainda não pesquisou a fundo sobre o tema.
Ou até revoltados por não conseguirem provar a dupla aptidão no seu plantel.( salvo exceções)
Mas num contexto geral, cada criador seleciona seu rebanho para que seja funcional, e que tenha adaptação a sua própria necessidade, resumindo cria o gado como lhe agrada. Mas alguns com maestria não fugindo dos PADRÕES RACIAS(sendo leiteiro, corte, dupla aptidão), e outros criam apenas o que o mercado procura no momento.
Acho que quem não concorda com o caso, ainda não pesquisou a fundo sobre o tema.
Ou até revoltados por não conseguirem provar a dupla aptidão no seu plantel.( salvo exceções)
Mas num contexto geral, cada criador seleciona seu rebanho para que seja funcional, e que tenha adaptação a sua própria necessidade, resumindo cria o gado como lhe agrada. Mas alguns com maestria não fugindo dos PADRÕES RACIAS(sendo leiteiro, corte, dupla aptidão), e outros criam apenas o que o mercado procura no momento.
Em breve mais sobre o tema
Bom dia Jorge e a todos companheiros criadores, essa polêmica é realmente muito grande, mas o pior do ponto de vista seletivo para uma raça é essa falta de definição do próprio rebanho que selecionamos, e os que criam apenas o que o mercado quer no momento é pior ainda pois seus animais não possuem consistência alguma, ou seja, o rebanho que ora tem um seguimento ora outro, nào consegue fixar gens para caracteristicas desejáveis, resultando em uma variabilidade genética muito grande, e que neste caso, até quando se cruza os animais tanto para leite como corte o resultado é duvidoso.
ResponderExcluirPartindo do criador, deve-se definir o animal ideal a ser alcançado e começar a trabalhar em cima disso, definir isso como meta dentro do rebanho, buscar matrizes e touros que nos dê o que procuramos e ir somando gêns e fixando-os dentro do plantel, assim quando cruzarmos nossos animais conseguiremos obter uma padronizaçào em nos animais e nivelar sua produção média.
Pode-se observar isso com o a progênie de vários touros leiteiros, inclusive com renome nacional, onde tem filhas de altas lactações e outras que mal criam seus bezerros e que nem holandês corrige.
Volto a frizar a observação que fiz em outros comentários, devemos procurar animais equilibrados pois os extremos são indesejáveis, principalmente para uma pecuária tropical.
Exemplo disso, são os Neozelandeses que estào criando no sudoeste Baiano, pelas suas contas o animal ideal e com melhor custo benefício, seria uma vaca de 450kg com produção diaria de 15 kg.
Então de que servirão vacas com 50 kg dia ?
Só para aparecer na mídia !
E esta no qual é a responsável pela divulgação de tudo que ocorre em nosso meio, informações boas e ruins, só que muitas vezes, a maioria não consegue interpretar tais informações e ainda saem discutindo como se fosse doutor no assunto.
Abraço a todos, e vamos dando nossas opniões, é muito importante que se chegue a uma definição sobre a classificação da raça, pois caso contrário podemos vir a passar por novas crises do gir.
Zanatta.
Puxa vida devo agradecer vocês ganharam meu dia que site fantástico cheio de noticias não me canso de Elogiar já é a minha terceira visita por aqui absolutamente fantástico.
ResponderExcluirGir leiteiro