1) Avaliação no Campo - Os estudiosos e os tropicologistas permitem alinhavar a avaliação do GIR, em dois tipos bem distintos, a saber:
a) Tipo Corte - por meio do Controle de Desenvolvimento Ponderal, das Provas de Ganho de Peso, e da Prolificidade. A nível de campo, o CDP poderia valer, por exemplo, 40 pontos; as provas valeriam 10 pontos; e a Prolificidade valeria 50 pontos! Esse é um modelo em discussão, no momento atual, devendo ser definido, mas brevemente possível.
b) Tipo Leite - por meio do Contorle Leiteiro Oficial, em caráter obrigatório; de um Controle Biométrico , Também obrigatório: e da Prolificidade. O CL valeria, por exemplo 40 pontos: sendo 30 para produtividade leiteira e mais 10 pontos para produtividade de gordura; o Controle Biométrico valeria 10 pontos e a Prolificidade valeria 50 pontos.
A soma, portanto, dos pontos do tipo corte, bem como do tipo leite, seria de 100. Estaria resolvido o problema a nível de campo, mas não a nível de Exposição. Como seria possivél julgar, no mesmo momento, um animal altamente selecionado para corte e um altamente selecionado para leite.
O GIR, pioneiramente, mais uma vez teria de ser avaliado, aqui sim, pelo "caminho do meio", pois trata-se de raça de "Dupla Aptidão" e como tal, não poderia descartar uma função e outra. Tanto o Leite como a Carne deveriam merecer a mesma atenção na pista, mas não é o que tem ocorrido, desde o inicio da seleção da raça GIR no Brasil.
Alguns pensadores opinaram para o modelo de avaliação, a nível de pista de julgamento, que merece ser transcrito para análise e crítica de todos os leitores da raça:
a) A função entraria valendo 70 pontos, tanto sendo leite (Controle Leiteiro Oficial, incluindo teor de gordura; mais Controle Biométrico Prolificidade) ou carne (Controle do Desenvolvimento Pnderal; Provas de Ganho de Peso; Prolificidade) A pontuação de ambos os "tipos" seria a mesma adotada a nível de campo.
b) Fator "Raça" entraria valendo 30 pontos, até decisão contraria, da ASSOGIR.
É de se supor que, no futuro qualquer, o fator "Raça" venha a valer, não 30; nem 50, mas talvez 70 pontos, e o fator "função" se restringeria a 30 pontos. A Explicação é que "tendo raça é fácil colocar a função" mas " tendo apenas a função é muito dififíl chegar-se à purificação racial". E pior, sem raça, o fator "função" não consiguirá nunca perpetua-se!
Buscar a alta produtividade em carne e leite, sem raça, constitui um genuíno suicídio para o selecionador por conta disso, o Brahman norte americano vive dias amargos em sua seleção! No momento, porém, quando o GIR necessita de estatisticas para sua auto-promoção, talvez fosse muito interessante manter o " fator Raça" com apenas 30 pontos, e o fator função com 70 pontos. A decisão, porém, deverá ser da própria classe, dos criadores que curtindo o sol tropical sobre os ombros, tem conduzido a seleção da nobre raça por décadas e décadas. Eles saberão decidir, com bom senso, qual o melhor caminho para o GIR, uma raça de " DUPLA APTIDÃO", ou de "MÚLTIPLAS APTIDÕES".
a) Tipo Corte - por meio do Controle de Desenvolvimento Ponderal, das Provas de Ganho de Peso, e da Prolificidade. A nível de campo, o CDP poderia valer, por exemplo, 40 pontos; as provas valeriam 10 pontos; e a Prolificidade valeria 50 pontos! Esse é um modelo em discussão, no momento atual, devendo ser definido, mas brevemente possível.
b) Tipo Leite - por meio do Contorle Leiteiro Oficial, em caráter obrigatório; de um Controle Biométrico , Também obrigatório: e da Prolificidade. O CL valeria, por exemplo 40 pontos: sendo 30 para produtividade leiteira e mais 10 pontos para produtividade de gordura; o Controle Biométrico valeria 10 pontos e a Prolificidade valeria 50 pontos.
A soma, portanto, dos pontos do tipo corte, bem como do tipo leite, seria de 100. Estaria resolvido o problema a nível de campo, mas não a nível de Exposição. Como seria possivél julgar, no mesmo momento, um animal altamente selecionado para corte e um altamente selecionado para leite.
O GIR, pioneiramente, mais uma vez teria de ser avaliado, aqui sim, pelo "caminho do meio", pois trata-se de raça de "Dupla Aptidão" e como tal, não poderia descartar uma função e outra. Tanto o Leite como a Carne deveriam merecer a mesma atenção na pista, mas não é o que tem ocorrido, desde o inicio da seleção da raça GIR no Brasil.
Alguns pensadores opinaram para o modelo de avaliação, a nível de pista de julgamento, que merece ser transcrito para análise e crítica de todos os leitores da raça:
a) A função entraria valendo 70 pontos, tanto sendo leite (Controle Leiteiro Oficial, incluindo teor de gordura; mais Controle Biométrico Prolificidade) ou carne (Controle do Desenvolvimento Pnderal; Provas de Ganho de Peso; Prolificidade) A pontuação de ambos os "tipos" seria a mesma adotada a nível de campo.
b) Fator "Raça" entraria valendo 30 pontos, até decisão contraria, da ASSOGIR.
É de se supor que, no futuro qualquer, o fator "Raça" venha a valer, não 30; nem 50, mas talvez 70 pontos, e o fator "função" se restringeria a 30 pontos. A Explicação é que "tendo raça é fácil colocar a função" mas " tendo apenas a função é muito dififíl chegar-se à purificação racial". E pior, sem raça, o fator "função" não consiguirá nunca perpetua-se!
Buscar a alta produtividade em carne e leite, sem raça, constitui um genuíno suicídio para o selecionador por conta disso, o Brahman norte americano vive dias amargos em sua seleção! No momento, porém, quando o GIR necessita de estatisticas para sua auto-promoção, talvez fosse muito interessante manter o " fator Raça" com apenas 30 pontos, e o fator função com 70 pontos. A decisão, porém, deverá ser da própria classe, dos criadores que curtindo o sol tropical sobre os ombros, tem conduzido a seleção da nobre raça por décadas e décadas. Eles saberão decidir, com bom senso, qual o melhor caminho para o GIR, uma raça de " DUPLA APTIDÃO", ou de "MÚLTIPLAS APTIDÕES".
Fonte: Revista Agropecuária Tropical
Edição Especial nº 68 (GIR)
maio/junho 1989
- Nota do Editor
Caros leitores, estamos chegando ao fim da saga, esta foi a última postagem antes da conclusão do Simpósio. No tema abordado hoje vimos perfeitamente a divisão da raça, mas a conclusão é a que o Gir pode sim ser DUPLA APTIDÃO, se lermos mais a fundo a publicação veremos que sim, o GIR é uma raça que caminha com as próprias pernas, e se defende pela suas inúmeras qualidades.
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